VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTERDITA TRÊS ESTABELECIMENTOS NO CENTRO DA CAPITAL.
As ações fiscais com intuito de verificar se estabelecimentos comerciais estão funcionando de forma regular e apresentam condições sanitárias adequadas para o uso são realizadas periodicamente pela Vigilância Sanitária da capital. Em continuidade a esse trabalho, mais uma operação conjunta foi realizada na última semana pela Fiscalização Integrada e Vigilância Sanitária da Regional Centro-Sul, pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.
A ação gerou a interdição de três estabelecimentos na rua Santos Dummont. Dois bares e um hotel foram fechados por apresentar situações higiênicas inadequadas, como sujeira e a presença de baratas. O bar, localizado no número 680, não possuía ventilação nos banheiros, os freezers e armários estavam em mau estado de conservação e os alimentos estavam sem rotulagem e condicionados irregularmente.
Outro bar, localizado no número 381, foi interditado por falta de limpeza, organização e ventilação no depósito de alimentos e no vestiário. Além disso, os equipamentos de refrigeração estavam em mau estado de conservação. Neste estabelecimento, foi detectada a presença de baratas, constatado que os alimentos não eram acondicionados nos freezers e observado que era feito o reaproveitamento de sobras de alimentos.
Um hotel também foi fechado por limpeza, organização e conservação inadequadas da estrutura. Além dos ralos nos pisos dos banheiros, a ventilação e a iluminação estavam irregulares. O hotel possuía paredes, camas, colchões e móveis em mau estado de conservação. Na avenida Santos Dumont, também foram fiscalizados outro hotel e mais dois bares, que também apresentavam irregularidades e foram notificados para se adequarem a legislação sanitária.
O gerente de Vigilância Sanitária da Regional Centro-Sul, Pedro Coutinho, orienta os comerciantes sobre os cuidados com a limpeza dos estabelecimentos. “É necessário que os estabelecimentos estejam sempre limpos, os alimentos acondicionados de forma correta e nas temperaturas indicadas. Os hotéis, além desses cuidados, também devem se preocupar com a condição sanitária dos colchões”, disse. Pedro alertou ainda sobre as ações fiscais. “Todo comerciante está sujeito a todos os tipos de fiscalização, seja para verificar as condições sanitárias ou alvarás de funcionamento. A qualquer momento uma ação pode ser realizada”, completou.
* Fonte: DOM, 25/05/2012.